Universidade Federal do Espírito
Santo
Um Ambiente de Apoio à Tradução
de Textos
Dissertação de Mestrado
em Informática
Autor: Erlon Pinheiro
Vitória/ES, agosto de 2002
Um Ambiente
de Apoio à Tradução de Textos
Dissertação apresentada ao Departamento
de Informática da Universidade Federal do Espírito Santo,
como parte dos requisitos para obtenção do Título
de Mestre em Informática.
Orientador: Prof. Dr. Orivaldo de Lira Tavares
1.1 Objetivos do Trabalho
1.1.1 Questões norteadoras
da pesquisa (dúvidas iniciais):
-
É possível construir um ambiente de apoio
à tradução de textos (AAT) que use máquinas
de tradução disponíveis na Internet como ferramenta
auxiliar?
-
É possível construir um AAT que melhore
o seu desempenho à medida que seja usado, aprendendo a traduzir
melhor a partir das interações com os agentes humanos?
-
Como construir um ambiente de apoio à tradução
de textos integrando uma máquina de tradução de textos
local, como aquela apresentada por Assis em [Assis,1998], um analisador
sintático adaptativo [Balestrero,1999], um ambiente para especificação
de gramáticas [Balestrero, 1999], uma memória de tradução
e tradutores disponíveis na Internet?
1.1.2 Objetivo geral
Este trabalho tem como principal objetivo:
-
Especificar, projetar e implementar um ambiente para
apoiar a tradução interativa ou automática de textos,
de uma linguagem fonte para uma linguagem alvo.
1.1.3 Objetivos específicos
-
Estudar arquiteturas de ferramentas para tradução
de textos;
-
projetar e implementar um ambiente de apoio à
tradução que use ferramentas de tradução automática
locais e remotas para criar as opções de tradução
interativa ou automática;
-
projetar e implementar uma memória de tradução;
-
integrar o editor de gramáticas de [Balestrero,
1999] no ambiente de apoio à tradução para manter
um vocabulário fonte adaptável e uma gramática fonte
adaptável .
O AAT deve ser capaz de analisar léxica e sintaticamente
sentenças fornecidas pelo usuário, disponibilizar a estrutura
sintática das sentenças analisadas, adaptar-se à linguagem
utilizada pelo usuário, através da inserção
de novas estruturas sintáticas e novas palavras na gramática
inicial, bem como, realizar a tradução automática
ou interativa de um texto de entrada, usando uma memória de tradução,
tradutores locais e tradutores remotos, permitindo ao usuário escolher
uma entre as traduções produzidas, ou ainda, editar uma nova
tradução que será armazenada na memória de
tradução para reuso.
1.2 Estrutura da dissertação
O capítulo 2 apresenta a fundamentação
teórica em processamento de linguagem natural, necessária
para o entendimento do restante da dissertação.
O capítulo 3 apresenta o estado da arte sobre
ferramentas de apoio à tradução de textos. Apresenta
um breve histórico da tradução automática,
arquiteturas de tradução, paradigmas (ou abordagens) de tradução,
memórias de tradução, e as ferramentas de suporte
usadas no ambiente.
O capítulo 4 apresenta a especificação
de requisitos do AAT. Nele, são discutidos os métodos de
análise das frases, as características da tradução
automática e o modelo de interação com o usuário,
o público alvo do AAT e os requisitos do sistema.
O capítulo 5 apresenta a arquitetura do AAT
e mostra o esquema como o AAT interliga os diversos módulos de apoio
para gerar uma tradução apropriada.
O capítulo 6 apresenta as estruturas de armazenamento
do vocabulário, das estruturas sintáticas e sentenças
da memória de tradução.
O capítulo 7 apresenta um exemplo de funcionamento
do AAT. Esse capítulo exemplifica como o módulo de tradução
automática trabalha e como a memória de tradução
e os tradutores remotos contribuem para a geração da tradução
final.
O capítulo 8 inclui as considerações
finais, relatando as contribuições do trabalho e as dificuldades
encontradas na construção do AAT apresentado neste trabalho.
Analisa o AAT, discutindo os resultados esperados no início do trabalho
e os obtidos e propõe alguns trabalhos futuros.
O capítulo 9 apresenta as referências
bibliográficas.